Tradições pautam a humanidade. Vertentes conservadoras lutam para que o tradicional seja endeusado.

De certa forma, manter tradições é lindo na prática. Manter vivo aquilo que nos trouxe até aqui, é natural e completamente aceitável. A única coisa errada nisso tudo é desejar que a tradicionalidade seja o padrão e que novas tradições sejam suprimidas por essa vontade. 

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O ser humano muda constantemente, as pessoas criam novas tendências e tradições o tempo todo. Estar fadado a seguir uma única forma de viver e desejar que todos sejam assim não é um pensamento saudável, afinal todos são diferentes.

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Na arte isso não é diferente. Para a Europa e algumas instituições, as tradições artísticas de pintura, escultura e outras linguagens mais antigas são a única forma de ver a arte como ela realmente é. A vanglorização da beleza, o excesso de endeusamento de artistas que tratam o belo acima de tudo e a exclusão de outras modalidades artísticas faz com que apenas um grupo de artistas seja valorizado e difundido. 

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Na sala de aula, os alunos crescem com pensamentos estereotipados. Perguntando na sala o que é arte, a primeira coisa que virá na cabeça de muitos alunos são obras como a Monalisa, a Noite Estrelada, ambas pinturas. Esculturas para eles são formas humanizadas em corpos perfeitos, e nada além disso. Gravura, Fotografia, Arte urbana, não são sequer lembrados como linguagens artísticas.

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